quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Desabafo

Rezar, meditar, contemplar...
Rezar a realidade.
Sonhar com a liberdade.
Seduzir e vencer a guerra.
Somos fracos, e somos fortes.
Às vezes somos nada...
Nada diante da dor, diante da morte.
Sangue negro jorra como rio.
Sangue branco também jorra.
O sangue indígena está quase esgotado.
O sangue é adubo, das flores do campo.
Flores que crescem, que encobrem as cercas...
Cercas de dor e prisão, cercas de dominação.
Não temos mais terra, não temos mais pão.
Não somos mais negros, nem índios, nem brancos...
Só somos humanos.
Somos o novo Israel...
somos um povo novo... s
omos o povo de Deus.
[Um dia teremos uma terra boa.
Onde haja paz, amor, partilha e união.
Uma terra de pão, uma terra de irmãos.
Um dia haverá um novo chão, uma nova vida, uma nova oração...
A terra prometida... chegará em nossas mãos...

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